Debaixo do pé de uvas
Eu sentei e aguardei a chuva
À sombra da figueira,
Ficaram sentados comendo besteiras
De costas para o carvalho,
Se portou feito um paspalho
Não era nada disso
A árvore que cobria o sol
Diferente de tudo já visto
Pelo sujeito sentado só
Retorce os galhos da árvore
Que já cansou de ser estável
Põe cor no céu de mármore
Porque tudo é mutável.
Levanta da poltrona mofada.
Encara logo a luz rajada.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Registro Geral
Devo estar em lugar nenhum
Posso ser homem ou mulher
Posso ser qualquer um
Mas não sou um qualquer.
Quem diabos é Jamill Shafofaire?
Quem às vezes faz sentido
Outras vezes endoida, mas volta
Encontra espinhos em margaridas
Mas traz o amor de volta à roda
Não é assim também a vida?
Entre outros mil
Sou eu, Jamill
Quem vos rabisca
E a poesia arrisca.
Posso ser homem ou mulher
Posso ser qualquer um
Mas não sou um qualquer.
Quem diabos é Jamill Shafofaire?
Quem às vezes faz sentido
Outras vezes endoida, mas volta
Encontra espinhos em margaridas
Mas traz o amor de volta à roda
Não é assim também a vida?
Entre outros mil
Sou eu, Jamill
Quem vos rabisca
E a poesia arrisca.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Ricas e raras
Debruçar-se à mesa
e rabiscar uns versos
é abraçar a beleza
é buscar o inverso de um uni-verso
num verso que rima com verso.
e rabiscar uns versos
é abraçar a beleza
é buscar o inverso de um uni-verso
num verso que rima com verso.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
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