segunda-feira, 30 de abril de 2012

Saia da Minha Cabeça



Saia da minha cabeça
Que seja rápido
Que eu lhe esqueça
És um pensamento intrépido

Seus olhos me encaram de maneira inocente
Seu sorriso tímido desperta o meu
Os cabelos denunciam que estás presente 
Faria tudo por mais um sorriso teu.

Que ninguém de mim se compadeça
Fui infeliz no início, devo me corrigir
Vou voltar a me esforçar em fazer-te sorrir
Não saia da minha cabeça..

Jamill Shafofaire

domingo, 29 de abril de 2012

Un Minute



Je voudrais seulement un minute
Pour expliqué tout que je voudrais

Peut-être c'est peu
Pour expliqué tout que me fait mauvais
Pour aider-moi dans l'adieu
Cette visage je n'oublié jamais

C'est très facile un "Salut"
On dit que le moyen est compliqué
Mais J'aime le moyen
L'adieu... regardez le problème

Vraiment, le pire n'est pas l'adieu
Le plus grand obstacle est ne peut pas parler
Parler à vous comme tu me plais
Sans vous perdre

Jamill Shafofaire

sábado, 28 de abril de 2012

Um Passeio na Praia


Sob o manto gris celestial
Recosta-se a alva joia noturna
Preguiçoso, junto ao halo lunar,
Serpenteia o esplendor hálico do Oceano

A paisagem idílica delicia o transeunte
De sapatos salgados pelo mar,
com os cabelos que conservam o brilho da garoa,
a indiferença cromática da abóbada
E os olhos úmidos, com promessas de lágrimas a derramar    

Quisera eu ser um deles
Um eterno grão de areia
Talvez um pássaro, livre a voar
Um peixe que as águas vagueia
Ou mesmo um pedregulho,
porém refestelado à beira-mar.  

Jamill Shafofaire

Os Olhos do Ignoto

Seus olhos escuros,
como pala que guarda preciosa joia,
Contrastam com os sobejos!

Aos raios do alvorecer, sua pele cândida,
Desafiando o Sol com simples maçãs rosadas,
Mostra a altivez da mais bela vestal
aos humildes olhos do ignoto.

Rutilante, a pele formosa,
Faz o platônico sentir-se mais,
porém indefeso e insignificante!
Apesar disso, o sentimento é maior,
É infatigável, imortal,
Nos torna corajosos!

Quem dirá ao apaixonado para que desista!?
Nada diminuirá a intensidade!
O único que vê o infinito!
Ele não vê lascivia, vê algo puro, único;
Ele vê amor!

Jamill Shafofaire

Cintilas


Tênue eixo que encosta nuvens,
Suas ninfas iluminam cada dessas poças,
Diminutas fontes de todo resplendor,
Seu revérbero é como alegria das moças.

Poética penumbra que permeie,
Assim atravesse-me acesa
Com cada gota de luz como aljôfares
E benta sejas, tu e tua sutileza.

A solidão que é trazida pelo lusco-fusco,
E por cada gota vinda do firmamento,
Ermo álgido que jamais busco,
Brusco devaneio, trôpego e ciumento.

Fantasias chegam às sete com leve aura,
E engrandecem toda vossa graça.
Faço minha vigília pela barca,
Há de me levar longe do ardor,
Para o mundo dos homens, feito de fumaça.

Jamill Shafofaire.

Ciano Enclausurador do Fim do Dia


 Estou sentado aqui escrevendo;
Luzes apagadas;
É o fim do dia.

A única luz que há
É a que vem através de uma parte do telhado,
Que é translúcida.

Esta sensação,
De azul misturado com verde,
Me toma
E eu me sinto reconfortado.

Jamill Shafofaire

Desafio da liberdade


A minha vida bucólica,
De fazer o dever,
Segue meu controle,
Meu planejamento.

Vezes, muitas,o prazer não é feito ;
Eu sigo meus planos.

Vezes, muitas,parece maçante ;
Mas é liberdade.

A minha calma,
Me faz ver o lado bom de tudo.

A minha atenção,
Conta ao meu cérebro o quê ele vai saber.

Quem me ensinou a euforia,
Foi aquele que me deixou levar por impulsos.

Esse mesmo,
Me fez perder a calma ;
Ganhei a ‘crítica’.

Me fez perder a atenção ;
Ganhei a ‘minoridade’.

Me ensinou o caminho da sarjeta.

Jamill Shafofaire

sábado, 21 de abril de 2012

O solilóquio da Rosa



Rubro detalhe inocente
Uma beleza solitária
Uma paixão pungente
Radiante cor primária
Da hora do poente.

Suas lanças naturais,
Superprotetoras,
guardam suas curvas sensuais,
Supersedutoras.

Na simplicidade, a nobreza
Na monotonia, um hiato
E, mesmo para os sem tato,
Há beleza.

Jamill Shafofaire